sexta-feira, 24 de julho de 2009

Introdução - Mobile learning

O desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) têm contribuído para uma grande alteração da sociedade em que vivemos. Essas alterações são irreversíveis. Estamos perante uma sociedade que é cada vez mais dominada pela tecnologia, onde todos são, directa ou indirectamente, dependentes da interacção do Homem com as TIC [1]. Perante isto, novas respostas têm de ser encontradas. Estas tecnologias, que têm dominado o mundo, vieram desenvolver duas realidades diferentes, a informação e a informática. A fusão destas duas realidades contribuiu para o aparecimento das redes computacionais, com destaque para a Internet. A partir do momento em que surgiu a Internet com todos os recursos da Word Wide Web, não pararam de surgir e de se expandir novos caminhos para o acesso à informação (telemóveis, MP3, MP4, pagers, etc). Estes equipamentos vão contribuir para a integração das pessoas na sociedade da informação [2].

Perante todas estas alterações, os jovens estão a alterar, cada vez mais o seu comportamento, os seus interesses, os seus objectivos. A educação convencional já não é apelativa para os novos estudantes na medida em que eles já não conseguem ficar parados muito tempo a assistir a uma aula expositiva. Diante deste facto, é preciso que a educação acompanhe as mudanças. Os novos jovens estão cada vez mais atraídos pelas tecnologias móveis e estas vêm facilitar a comunicação e a criação de redes sociais entre eles [3]. Desta forma, é importante, tendo em conta a elevada taxa de expansão destes dispositivos, fazer uma reflexão e investigação à volta das suas potencialidades no contexto educativo. Isto, dado que estamos perante um novo conceito de aprendizagem, o mobile learning ou aprendizagem móvel. A aprendizagem móvel vem permitir aos professores realizar revisões de pequenas unidades; actualizar informações; enviar informação aos encarregados de educação; leccionar as aulas na sua totalidade, etc. O acesso a banda larga ainda tem um custo elevado para determinadas famílias, ao contrário do telemóvel fazendo com que todos os jovens hoje em dia tenham um desses dispositivos que lhes é dado pelos pais. Esta é uma das vantagens da utilização do telemóvel como instrumento de aprendizagem.

Quando falamos em tecnologias móveis muitas vezes pensamos em telemóveis, todavia, essa categoria pode ser classificada uma variedade de dispositivos móveis, por exemplo: desde um simples MP3 (utilizado para ouvir musicas/voz) até algo bastante sofisticado SmartPhone (telefone com múltiplas funções). Hoje em dia os telemóveis não são apenas utilizados para estabelecer comunicações orais. Agora existem os telemóveis de última geração (3G) que carregam ficheiros MP3, têm rádios, acesso à Internet, gravam, permitem fazer o download de vídeos, etc. Ou seja, este é um dispositivo móvel que permite entretenimento, aprendizagem, trabalho nesta nova sociedade actual.

Começamos por definir Mobile Learning na secção 1. Depois falamos um pouco das características dos objectos de aprendizagem no Mobile Learning na secção 3. Na secção 4 nós referimos algumas ferramentas criadas para dispositivos móveis. Na secção 5 falamos do Mobile Learning em Portugal. No final, analisamos o cenário do Mobile Learning a nível Europeu e internacional.


Referências

[1] Menezes, Célia, Moreira, Fernando, In the pursuit of M-Learning – First steps in implementing podcast Among K12 students in ESL - VI Conferência Internacional de TIC na Educação, 2009, pág 91 – 92

[2] Consolo, angeles, Mobile Learning: O aprendizado do século XXI - VI Conferência Internacional de TIC na Educação, 2009, pág 215 - 217

[3] Consolo, Adriane, Silva, Maria, Mobile Learning: A utilização de games Educacionais nos dispositivos moveis - VI Conferência Internacional de TIC na Educação, 2009, pág 1319 – 1321


Artigo escrito no âmbito da Unidade Curricular de EaD,

por Mónica velosa

1 comentário:

Eldon Clayton - AnGyn disse...

Olá Monica... Parabéns pelo texto. O M-learning realmente é irreversível. Abraços do outro lado do Atlântico (Brasil, Brasília). Eldon Clayton